Esportes

Contratações badaladas não engrenam e Bahia vive luta contra o Z4

0

O futuro do Bahia no Campeonato Brasileiro vai ser decidido nos próximos nove jogos. Essa é a quantidade de partidas que o tricolor tem até o final da temporada para tentar uma reação e se manter na primeira divisão. Atualmente, o time está dentro a zona de rebaixamento, na 17ª colocação, com 29 pontos. O Fortaleza, primeiro rival fora do Z4, tem 32.

Aliás, os nomes mais badalados que desembarcaram no Bahia no último ano passaram longe de entregar o desempenho associado à expectativa. O principal deles é o meia Rodriguinho.

Com passagens marcantes pelo Corinthians e convocações à Seleção Brasileira, o meia de 32 anos foi contratado para ser uma das principais peças do elenco e recebeu a camisa 10. O início parecia promissor, com boas atuações e gols importantes na Copa do Nordeste, mas ficou devendo no Brasileirão.

A última vez que o camisa 10 entrou em campo foi na derrota para o Flamengo, por 4×3, no Maracanã, dia 20 de dezembro. Ele saiu do banco e disputou apenas 10 minutos do confronto. Depois Rodriguinho ficou afastado das atividades por ter testado positivo para covid-19 e voltou a treinar ontem.

Ainda no ataque, outras duas peças também decepcionaram e se aproximam do final da temporada em baixa. Rossi e Clayson chegaram ao Bahia para serem titulares e com uma característica que chamava a atenção: foram líderes de assistências nos seus clubes anteriores, Vasco e Corinthians, respectivamente. O bom futebol e os passes para gol, no entanto, ficaram só na promessa.

Nos últimos jogos tanto Clayson quanto Rossi têm figurado no banco, mas sempre entrando no decorrer das partidas da Série A.

Por sinal, o trio formado por Rodriguinho, Clayson e Rossi é responsável por parte considerável da folha mensal do elenco. No caso de Clayson, o Bahia fez ainda investimento de R$ 4 milhões para comprar 40% dos direitos econômicos do atacante junto ao Corinthians.

Em 2020, o Bahia repetiu uma fórmula que parecia ter sido superada no clube e voltou a apostar nos chamados medalhões. Aos 35 anos, o volante Elias foi contratado no final de setembro com o aval do recém-chegado técnico Mano Menezes, com quem já havia trabalhado no Corinthians, no Flamengo e na Seleção.

Experiente, Elias passou a ser titular em pouco tempo, mas as apresentações em campo nunca corresponderam às expectativas. Ao todo ele disputou 16 jogos pelo clube, entre Brasileirão e Sul-Americana, sendo 11 entre os titulares. O volante acabou afastado do elenco logo após a demissão de Mano e, na última segunda-feira, rescindiu o contrato que se encerraria em fevereiro.

Outros dois jogadores que se encaixam no perfil (embora sem o mesmo peso de Elias) são Anderson Martins e Zeca. Enquanto o defensor tem alternado entre a titularidade e o banco de reservas, o lateral esquerdo não conseguiu se encontrar no Bahia.

Contratado por empréstimo do Internacional em negociação que levou Moisés para o time gaúcho, Zeca apresenta no currículo passagens por Santos, o próprio Inter e o título de campeão olímpico com o Brasil nos Jogos do Rio-2016. Mesmo assim, nunca se firmou entre os titulares do Esquadrão e hoje é terceira opção, atrás do garoto Matheus Bahia, promovido das categorias de base.

Por: Correio 24 Horas

Liberdade Notícias

Covid-19: Bahia tem 11 parlamentares no 1º grupo prioritário para vacina; veja lista

Artigo anterior

Morre ex-funcionário da Câmara de Vereadores de Medeiros Neto de Covid-19

Próximo artigo

Você também pode gostar

More in Esportes