Sete macrorregiões em Minas Gerais estão em regressão de fase conforme a Deliberação 107, do Comitê Extraordinário Covid-19, publicada no Diário Oficial Minas Gerais nesta quinta-feira (03). Entre elas está a macrorregião Nordeste, que engloba Nanuque e cidades do Vale do Mucuri.
Semanalmente, o Poder Executivo reavalia o grau de abertura das atividades econômicas nas 14 macrorregiões de saúde do Estado, de acordo com as diretrizes do Plano Minas Consciente, que orienta a retomada gradual e segura das atividades rotineiras em função da pandemia.
As macrorregiões Centro, Centro-Sul, Norte e Oeste regrediram da onda verde, com a menor restrição de atividade socioeconômica, para a amarela, de média restrição. Enquanto isso, o Jequitinhonha regrediu da onda verde para a vermelha, na qual apenas serviços essenciais, como supermercados e farmácias, podem funcionar. Leste-Sul e Nordeste regrediram da onda amarela para a vermelha.
Nas demais macrorregiões, a situação permanece a mesma: Leste na onda vermelha; Sudeste, Sul e Vale do Aço na amarela e Triângulo-Norte, Triângulo-Sul e Noroeste na verde.
A nova classificação vale para o período de 3 de dezembro a 12 de dezembro. Até o momento, 657 cidades mineiras, do total de 853, aderiram ao Plano Minas Consciente, impactando 13,4 milhões de pessoas, segundo o governo.
COMÉRCIO VOLTA A FECHAR AS PORTAS
Informações confirmadas por fontes oficiais nesta sexta-feira (4) dão conta de que muitas atividades do comércio local serão obrigadas a fechar as portas a partir deste sábado (5). Nanuque já registra 48 óbitos e 1.519 casos confirmados de contaminação pelo novo coronavírus (Covid-19), de acordo com o boletim epidemiológico divulgado nesta quinta-feira.
COMERCIANTES REAGEM
Nas redes sociais, a notícia de um novo fechamento do comércio provocou reações imediatas por parte dos empresários. Ao blog JORNAL DE NANUQUE, a presidente da ACE-CDL, Naiara Lima, foi categórica ao afirmar: “O mais alto índice de contaminações em Nanuque aconteceu exatamente quando o comércio ainda estava fechado.”
Naiara prossegue: “O comerciante não é culpado e não pode ser penalizado novamente com a injustiça de ter seu comércio fechado às vésperas do Natal. Quando todos já estão com mercadorias compradas, prontas para as vendas. O que deve acontecer são protocolos rígidos de higienização e limite de pessoas nos estabelecimentos no combate à Covid, fiscalização e conscientização da população que insiste em se aglomerar nas ruas e em festas.”
Fonte: Jornal de Nanuque