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Carreiras UniFTC: Desafios e oportunidades para mulheres na área da T.I.

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Falar sobre a mulher na área da computação é um desafio. A área é vista como promissora, a revista o Globo, em 2019, anunciou que este “setor de tecnologia é um dos que mais cresce no Brasil”. Porém, a realidade ainda não é assim tão favorável para todos os gêneros – de acordo com o IBGE, apenas 20% dos profissionais da área de Tecnologia da Informação (TI) são mulheres.

Nos cursos de Computação, os homens também são maioria. Apesar da história apresentar nomes como Ada Byron (Lady Lovelace), conhecida por ter escrito o primeiro algoritmo processado em uma máquina; e Grace Hopper, criadora de uma linguagem de programação de alto nível.

Nos dias atuais, muitas iniciativas buscam atrair e capacitar mulheres para a área de tecnologia. Podemos citar o Meninas Digitais, projeto da Sociedade Brasileira de Computação (SBC) direcionado a estudantes dos ensinos médio, tecnológico e fundamental; a Academia Lovelace, um grupo de estudos do FreeCodCamp; o PyLadies, uma organização internacional de mulheres líderes em Python; o Tutoras, que trabalham com o ensino de programação. Em Feira de Santana, temos a ProgramAda, que trabalha com atividades voltadas para a Computação.
A minha trajetória na Computação começou cedo, sempre gostei de tecnologia. Na universidade, encontrei um cenário não muito diferente dos dados aqui apresentados. Dentre os 9 formandos, fui a única mulher da turma. No mercado de trabalho, cheguei a atuar como Analista de Teste de Software, e logo depois me encontrei na academia, dando aula no curso técnico. Em pouco tempo, lá estava eu dando aula no Ensino Superior.

Na Rede UniFTC, sou professora do curso de Sistemas de Informação (SI) e, graças ao apoio e incentivo dessa IES, meu trabalho nas turmas tem sido reconhecido. Tenho vivenciado experiências maravilhosas com projetos sendo solicitados até mesmo por grandes empresas da região de Feira de Santana. Trabalhos idealizados na disciplina de Projeto Integrador estão sendo selecionados como finalistas na Maratona de Ideias (evento do colegiado de SI que estimula soluções criativas para problemas reais das comunidades).

No semestre de 2020.2, me surpreendi com a aceitação, envolvimento e a grande participação dos estudantes no I Ciclo de Oficinas, um projeto que desenvolvi com o apoio da coordenação do curso e a finalidade de trazer conhecimento na área de TI e que aconteceu nos sábados pela manhã, no período de 3 meses. Inicialmente, pensei em trazer para os alunos apenas algumas oficinas, com intuito de ajudá-los com a disciplina de projetos. Agora em 2021.1, estamos planejando o II Ciclo de Oficinas, dessa vez com uma imersão maior, novos cursos, novas tecnologias e palestrantes e, o apoio da instituição e da coordenação tem sido fundamental para a concretização deste evento.

Nesse Dia Internacional da Mulher, o meu desejo é que a mulher seja cada vez mais ativa na área que escolheu seguir e, com relação a área de TI, que possamos construir mais soluções computacionais que possam resolver problemas para mulheres, homens, crianças, idosos, enfim para a sociedade.

Por: Bahia Notícias

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