Luiz Viana de Lima, que pulou do veículo antes da queda de 60 metros, estava desaparecido e se apresentou à delegacia com advogados da empresa.
Viana de Lima pulou e fugiu antes que o veículo caísse da Ponte Torta, na última sexta-feira (4). Dezenove pessoas morreram no acidente e outras dez estão hospitalizadas (três em Belo Horizonte e sete em João Monlevade.
De acordo com a Polícia Civil de Minas Gerais, que abriu um inquérito para investigar as causas do acidente, 16 pessoas já foram ouvidas na investigação.
Apresentação
Luiz Viana de Lima chegou à delegacia na manhã desta segunda acompanhado de representantes e advogados da empresa Localima Transportes, responsável pelo õnibus que caiu.
Flaviano Carvalho, representante da Localima disse à reportagem que não conseguiu contato com o motorista desde o dia do acidente.
— A gente não tem interesse nenhum em escondê-lo. Esse motorista, inclusive, vai ser importante para esclarecer o que houve.
Acidente
O acidente aconteceu na tarde da sexta-feira (4), enquanto o veículo, que ia de Alagoas para São Paulo, passava pela chamada Ponte Torta, em João Monlevade. Passageiros contaram que o ônibus perdeu velocidade enquanto subia o trecho e voltou de ré, atravessando a contramão até bater na mureta de proteção.
Em seguida, ele caiu de uma altura de aproximadamente 60 metros. Antes de cair do viaduto, o motorista teria alertado os passageiros que o veículo havia perdido o freio, e, em seguida, pulado.
Além do motorista, cinco passageiros pularam do coletivo. Três deles se feriram nesse momento e precisaram de atendimento médico. O outro condutor do veículo, que estava dormindo no momento, está entre os mortos.
Nesta tarde, um avião da FAB (Força Aérea Brasileira) vai transportar as vítimas, parentes e corpos para o Alagoas, onde deve acontecer os velórios.
Ele chegou no local junto com representantes e advogados da empresa Localima Transportes. A Polícia Civil deve realizar uma coletiva de imprensa sobre o assunto ainda nesta tarde.