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Morte de adolescente em Valéria seria resposta à execução de traficante

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O assassinato do adolescente Rômulo Ribeiro da Silva, 13 anos, retirado da residência por encapuzados no bairro de Valéria, estaria relacionado à execução de um traficante ocorrida no último sábado no mesmo local, na Rua Santa Rita, localidade da Bolachinha, onde o domínio é da facção Katiara. Ele foi morto em frente à casa de um ex-vizinho conhecido como China, que deixou a Katiara para se aliar ao Bonde do Maluco (BDM).

Apesar de relatarem que Rômulo não teria envolvimento com a criminalidade, os moradores acreditam que o adolescente foi morto por vingança, devido à aproximação dele com o traficante. “Quando morava na Bolachinha, China era vizinho de porta de Rômulo. Não eram de andar juntos, mas vez e outra eram vistos conversando. Há tempos China deixou a Bolachinha e foi morar em um conjunto residencial perto do Derba. Quando a Katiara foi expulsa de lá, ele se juntou com o BDM e por isso estava proibido de ir à Bolachinha, onde tinha parentes”, contou um morador da região.

No último sábado, China, que residia no Conjunto Engenheiro Antônio Francisco, conversava com amigos na Rua Santa Rita, quando um grupo de encapuzados o cercou e o matou. “Na ação, um deles deixou o capuz cair e foi identificado como um dos integrantes era da Katiara”, contou o morador. Ainda de acordo com moradores, na noite desta quarta-feira (01), encapuzados ligados ao BDM invadiram a casa de Rômulo e o executaram. “Não sabemos se de fato ele tinha algum envolvimento, mas todo mundo fala que foi vingança”, disse outro morador.

Eles relataram ainda que o adolescente estudava na Escola Estadual Nossa senhora de Fátima e ainda trabalhava com o pai. “A gente via ele subir e descer com a farda azul segurando o caderno. Quando não estava estudando, ele estava ajudando o pai no trabalho com materiais recicláveis ou ganhando um trocado carregando compras. A morte dele para todos nós foi uma terrível surpresa”, lamentou outra moradora.

Sobre o fato de o caso está relacionado a uma vingança, capitão Osniesio Salomão, da 31ª Companhia Independente de Polícia Militar (CIPM/Valéria), disse não acreditar nesta versão. “Não é uma questão de resposta. Eles buscam o tempo todo ocupar o espaço do outro e acabam pegando aqueles que estão de bobeira. Esses grupos estão localizando os rivais e indo atrás deles quando a polícia não pode estar perto. No entanto, estamos com o policiamento reforçado em toda a região”, declarou o capitão.

Por: Correio 24 Horas

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