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Neste fim de semana, o grupo de capoeira Resistência realiza seu 2º Batizado e Troca de Cordas, um evento que promove a celebração da cultura afro-brasileira e o reconhecimento dos alunos que avançam em sua jornada na capoeira. Com participações especiais dos mestres “Já Morreu” e “Baiano”, além dos contramestres Soldado, Açaí, Jovem, Jacaré e professora Nanica, o evento promete muita energia, música e tradição. A organização está a cargo do professor Udson, dos instrutores Beija-Flor e Sandro, sob a supervisão do contramestre Clebinho, líder do grupo em Medeiros Neto.
A programação começa hoje (sexta-feira) às 19h, na Areninha, com uma oficina ministrada pelo contramestre Clebinho, seguida por uma roda de abertura e uma oficina com o contramestre Jovem. No sábado, as atividades começam às 7h, na casa de Jhonny, próximo ao Mercadão, com uma caminhada cultural da Praça 7 até o Deck. Haverá ainda musicalidade com Soldado, samba de roda, maculelê, roda aberta e um bate-papo com mestres e contramestres. Após o almoço às 13h, outra caminhada cultural sairá do Colégio Cristina até a Areninha, encerrando com o batizado e troca de cordas às 17:30.
Contramestre Clebinho, figura central do evento, nasceu em Caravelas-Bahia e iniciou sua trajetória na capoeira em 1993. Treinou com o mestre Dadai e integrou o Grupo Liberdade, fundado pelo mestre Alegria. Em 2008, estabeleceu seu próprio trabalho em Vitória-ES, realizando cinco batizados antes de retornar à Bahia, onde continua difundindo a capoeira como ferramenta de transformação social.
Com uma trajetória de 30 anos dedicados à capoeira, Clebinho foi graduado a professor (corda roxa) em 2013 e, em 2022, alcançou o título de contramestre (corda marrom). Hoje, seu legado segue vivo através de seus alunos, como o instrutor Dabahia, em Vitória, e o professor Léo, em Conceição da Barra. Seu trabalho reforça a capoeira como resistência cultural, honrando suas raízes baianas e espalhando sua essência pelo Brasil.
O evento não só marca a evolução dos alunos, mas também fortalece os laços da comunidade capoeirística, reunindo mestres e praticantes em uma celebração de luta, dança e música. A Bahia, berço da capoeira, reconhece e valoriza essa manifestação cultural, e o Grupo Resistência carrega essa missão com orgulho.
Não perca essa grande festa da capoeira! Axé!
Da Redação do Liberdade Notícias
