O laudo do Instituto Médico Legal (IML) da cidade mineira de Pedra Azul, na divisa com o estado da Bahia, concluiu que uma mulher de 25 anos, que estava desaparecida desde o dia 11 de março, morreu após ter sido estuprada, espancada e enterrada ainda com vida, em uma vala aberta nos fundos de uma casa abandonada, no município de Medina, também na região de divisa entre Minas e Bahia.
O corpo da vítima, identificada como Joana Darc, só foi encontrado quatro dias após o seu desaparecimento. A polícia afirma que ela foi abordada na saída de uma festa de pegode por três jovens de 21, 20 e 17 anos. Um dos suspeitos foi preso pela polícia, mas os outros dois permaneciam foragidos até a publicação desta matéria.
Versão contraditória
De acordo com informações do r7, na presença de policiais, o suspeito detido relatou que os dois foragidos teriam mantido relação sexual com o consentimento da vítima e que, após o ato, um deles teria ordenado que os comparsas matassem a jovem e ocultassem o cadáver.
“Essa pessoa, nesse instante, teria efetuado dois golpes de faca contra a vítima e se retirado do local, e ordenado que o menor de idade terminasse de matar a vítima, e enterrasse o corpo no quintal daquela residência”, disse o policial Danilo da Silva Guedes em um vídeo gravado e divulgado pela polícia civil mineira.
O laudo do IML apontou que o corpo de Joana Darc apresentava sinais de estar sepultado há mais de 72 horas e que a causa da morte foi por “asfixia por soterramento”. Não foi encontrado nenhum sinal de ferimentos provocados por tiros ou arma branca, o que vai de encontro à versão do suspeito. Agora, a polícia busca os outros dois jovem que podem estar envolvidos no crime.
Bocãonews