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Ibirapuã e algumas cidades baianas rechaçam ser locais com maior risco de adoecer da Covid-19 no estado

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Alguns municípios baianos rechaçam a ideia de que são lugar onde a Covid-19 se espalha como quer. Apontados quase sempre no rol de cidades com maior incidência [risco de contaminação] do novo coronavírus, essas cidades afirmam que o registro feito pela Secretaria de Saúde do Estado [Sesab] não corresponde ao dia a dia em si. Mas a um histórico a que são, de uma certa forma, obrigadas a exibir.

A Sesab contesta a interpretação e diz que as taxas valem pela atualidade dos casos. Conforme último boletim da Sesab, divugado nesta terça-feira (28), as cinco cidades com maior incidência da Covid-19 por 100 mil habitantes são: Maracás, no Vale do Jiquiriçá, 22.390,23; Maetinga, no Sudoeste, 22.129,09; Conceição do Almeida, no Recôncavo, 20.038,63; Ibirapuã, no Extremo Sul, 19.862,70; e Ibirataia, no Médio Rio de Contas, Sudoeste do estado, 19.135,12.

Em Ibirapuã, a justificativa para o risco alto de contrair Covid-19 também é semelhante. Segundo o prefeito Calixto Antônio Ribeiro (PP), além da realização de testes, o município abriga duas empresas com fluxo ativo de funcionários, que são uma usina de álcool [Bahia Etanol] e um laticínio [Davaca]. “É um entra e sai de muita gente. Pode até ser por isso que a gente tenha esses números”, avaliou o gestor ao Bahia Notícias.

Ele ainda declarou que o município sofreu um aumento significativo de casos de coronavírus há um mês, masdepois, a situação arrefeceu. “Teve bastante caso, foi um negócio assim preocupante. Depois, foi baixando, baixando, chegando agora a esse nível”, completou.

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